ZONA AZUL: IMPORTANTE OU NEM TANTO?
Publicado em: 04/01/2019

 

Decreto de estacionamento rotativo pago divide opiniões

 

‘’O estacionamento rotativo pago, conhecido como Zona Azul, foi instituído na cidade de São Paulo em 30/12/1974, por meio do Decreto nº 11.661, com o objetivo de promover a rotatividade das vagas de estacionamento, racionalizar o uso do sistema viário em áreas adensadas, organizar e disciplinar o espaço urbano de forma a aumentar a oferta de vagas’’. Essa é a definição de ‘’Zona Azul’’na página da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego, na internet.

 

Deveria existir?

A aplicação da Zona Sul em lugares específicos da cidade, sobretudo nos pontos de grandes movimentos divide opiniões. Há quem não ache justo pagar por ‘’deixar o carro na rua’’. Em contrapartida, priorizar a dinâmica da disponibilidade das vagas nos grandes centros e inibir o trabalho dos flanelinhas, são argumentos de quem concordam com o estacionamento rotativo. A CET, no entanto, não se manifesta a respeito deste assunto. Ela alega que a Secretaria de Segurança Pública é quem cuida e responde pelo assunto.

 

Zona azul em papel

Os cartões Zona Azul em papel, perderam a validade em 2016, estendendo o prazo para troca até maio de 2017. Antes, quem comprasse os papéis, precisavam deixá-los visíveis nos para-brisas dos veículos como comprovação do pagamento da taxa conforme o tempo de estacionamento adquirido.

 

Zona azul digital

O CAD – Cartão Azul Digital é a mais moderna atualização do sistema de Zona Azul e possibilita a compra do cartão por meio de aparelhos móveis como: celulares, smartphones, tablets e etc. A implementação é uma forma de facilitar o uso dos estacionamentos rotativos, com verificação das autoridades de trânsito mediante o sistema.

 

Palavra da CET

Segundo a CET, na cidade de São Paulo, atualmente existem 41.825 vagas, em 66 áreas, sendo: 37.083 convencionais, 871 vagas especiais reservadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (vaga DeFis), 2.061 vagas especiais reservadas para idosos a partir de 60 anos de idade, 1.734 vagas para caminhão, caminhonete e veículo misto e 76 vagas para veículo de fretamento.

 

A receita arrecadada, segundo a CET, é aplicada em sinalização, educação de trânsito, engenharia de tráfego, de campo e fiscalização.