Batizada de e-Bulli a nova Kombi promete ser um fenômeno, pois mistura o clássico e a tecnologia, visando abrir uma janela para o futuro dos clássicos
Depois de apresentar um fusca no Salão de Frankfurt, a Volkswagen cumpriu sua promessa de criar uma Kombi elétrica, que foi batizada de e-Bulli. A e-Bulli será revelada oficialmente no próximo dia 25 na Techno Clássica (em Essen, na Alemanha), que é um dos maiores eventos de veículos antigos do mundo.
A van foi baseada em uma Transporter 1 Samba Bus de 1966, seu modelo atual agora está com um chassi mais moderno e seguro, trazendo componentes mais recentes da Volkswagen elétricos, que deve trazer potência, autonomia, e mais detalhes técnicos.
Em seu interior, detalhes nos faróis em LED chamam a atenção, na cabine há madeira e couro como revestimentos dos assoalhos e dos bancos, e um novo mecanismo de marcha que substitui a longa alavanca de câmbio.
Mas essa não é a primeira Kombi elétrica da Volkswagen. Em 1970 a montadora criou um departamento para testar a mobilidade elétrica. E dois anos depois seu primeiro veículo movido a eletricidade ganhou vida: uma Kombi da segunda geração que se multiplicou em uma pequena produção de modelos não apenas naquela configuração de van, mas também na de transporte de pessoas e picape.
Entretanto, não eram vendidos ao público. Órgãos Governamentais além de clientes também eram parceiros durante a fase de teste. No distrito de Tiergarten chegou a ser construído até um ponto de troca de bateria que era substituída em apenas cinco minutos bastando puxar uma e colocar a outra, como se fossem gavetas sob o assoalho. Havia também a possibilidade de recarregá-las, com um conector perto da lanterna.
Mesmo com o sobrepeso da bateria, sua capacidade de carga chegava a 800 kg. O motor de 16 kw, (equivalente a 23 cv), com picos de 32 kw (45 cv), a Kombi tinha 2.170 kg aos 75 km/h de velocidade máxima. O que não era nada mau para um veículo de carga. O torque era de 16 kgfm o que não era ruim, e melhor ainda eram os 85 km de autonomia.
