VENDA DE IMPORTADOS DESPENCAM APÓS PANDEMIA DO CORONA VÍRUS
Publicado em: 02/04/2020

A queda É de 21,7% em relação a fevereiro de 2020 e de 17,2% em relação a março de 2019

 

 

As quinze marcas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, Abeifa,  tiveram juntas licenciamento de 2.090 unidades, valores responsáveis pela queda 21,7% em relação a fevereiro de 2020. Em relação a março de 2019, a queda é de 17,2%. Com esses resultados, o primeiro trimestre do ano fechou com queda de 4,4%: 7.165 unidades contra 7.496 emplacamentos de veículos importados.

 

“Com a valorização da moeda norte-americana de 30,7%, somente no período de 2 de janeiro de 2020 ao dia de ontem, o setor de veículos importados esforçou-se ao máximo em manter os preços mais estáveis em reais. Por esse motivo, nos dois primeiros meses do ano, ainda obtivemos um resultado positivo. No entanto, com a declaração oficial da OMS – Organização Mundial da Saúde, no dia 11 de março, de pandemia do coronavírus (Covid-19), aliada à escalada do dólar, as nossas vendas caíram drasticamente”, lamenta o presidente da Abeifa, João Henrique Garbin de Oliveira.

 

Na avaliação do presidente da Abeifa, “a vida humana e a atenção ao quadro pandêmico por coronavírus são prioridades absolutas. Nesse sentido, as 413 concessionárias que compõem as redes autorizadas de nossas 15 associadas seguem orientações técnicas da OMS e das autoridades brasileiras. Internamente, nossas empresas, na área comercial, têm procurado atender aos seus clientes por meio de plataformas digitais além de , por exemplo, já termos estendido prazos de revisões programadas”.

 

Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, CAOA Chery, Land Rover e Suzuki fecharam março último com 2.713 unidades emplacadas, total que representou queda de 6,6% em relação a fevereiro de 2020, quando totalizaram 2.906 unidades. E aumento de 10,4% ante março de 2019, quando foram comercializadas 2.458 unidades de fabricação nacional. No acumulado do primeiro trimestre do ano, a produção nacional das associadas à entidade significou alta de 20,4%.