Levantamentos mostram que das indenizações pagas em 2019, 16% foram para mulheres

No mês em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Seguradora Líder divulgou um relatório especial que comprava que as mulheres são mais cautelosas no trânsito. Um estudo chamado de “Mulheres no Trânsito” mostra que, em 2019, das mais de 353 mil indenizações pagas por acidente de trânsito, apenas 25% foram destinadas a vítimas do sexo feminino. Se forem considerados apenas pagamentos por acidente, a diferença entre os sexos é ainda maior, apenas 18% das vítimas eram mulheres, com faixa etária dos 45 anos a 64 anos.

Alguns dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que a maioria dos acidentes ocorridos no último ano foi causado por falta de atenção, desobediência as normas de transito, e alta velocidade, mas nesse aspecto as mulheres costumam ser mais cautelosas quanto à legislação de transito.

Em uma análise por tipo de vítima, 16% das vítimas motoristas eram mulheres, enquanto 84% eram homens. A maior parcela de vítimas do sexo feminino era de passageiras do veículo, que representam 56% do total das indenizações pagas. Analisando a categoria dos veículos envolvidos em acidentes, 50% dos acidentes que envolviam mulheres foram em automóveis, e 37% motocicletas. Das vítimas envolvendo o sexo feminino que ficaram com algum tipo de invalidez, 76% se envolveram em acidente de moto e 19% com automóveis.

De acordo com uma avaliação estatística por região, o Norte chama a atenção, pois concentra apenas 6% da população feminina do país, e os percentuais de indenizações pagas envolvendo mulheres foram de 9% para morte, e 13% por invalidez permanente, ambos maiores que a concentração de mulheres na região. Já a região Sudeste possuiu o percentual de indenização a mulheres mais alto do Brasil, com a concentração de 43% mulheres na região, a indenizações por morte foram de 36% e invalidez permanente 29%.