COMO TRANSPORTAR O PET DE MANEIRA SEGURA NO CARRO
Publicado em: 12/08/2019

CESVI Brasil explica a maneira correta para transportar os animais de estimação com segurança

 

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), existem cerca de 20,3 bilhões de animais de estimação nas casas brasileiras, fazendo com que o Brasil seja o segundo país em população de cães, gatos e aves. Esses dados chamam atenção para uma preocupação: o modo correto de transportá-los nos veículos.

 

Pensando nisso, o Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI Brasil), alerta sobre as maneiras corretas de transportar os animais de estimação, garantindo assim, maior segurança para eles e para os outros ocupantes do veículo. Vale destacar que, segundo o  artigo 252 do CTB dirigir o veículo transportando pessoas, animais ou volume à esquerda do motorista ou entre braços e pernas ocasiona em infração média com multa de R$ 130,16.

 

Segundo o especialista Emerson Feliciano, gerente sênior de Pesquisa e Conteúdo do CESVI, o carro não foi projetado para transportar animais. “Caso haja a necessidade de sair com o pet de pequeno ou médio porte, uma das possibilidades é a utilização de caixas de transporte, que impede que o animal se machuque durante qualquer trajeto. Apesar de existirem outros equipamentos de retenção os cintos, peitorais e coleiras podem não ser efetivos em frenagens bruscas ou até mesmo em uma colisão”, comenta.

 

Outra dica que pode deixar o transporte mais adequado e seguro aos animais é transportá-los dentro das bolsas acolchoadas e que atende ao porte do pet, que sempre deve ficar no banco traseiro, fixado pelo cinto de segurança, ou apoiado no assoalho, impedindo que o animal distraia o motorista ou transite nos bancos da frente.

 

Por fim, a sugestão aos donos de animais de grande porte é de retirar o tampão do porta-malas nos modelos de veículos que possuem o porta-malas fechado, para colocar a caixa de transporte. Desta forma, o pet não irá sofrer com problemas de ventilação e com os trancos que podem acontecer durante a viagem.

 

“Muitos motoristas imaginam que prender os animais pelas suas coleiras, guias e peitorais é seguro, mas isso não é garantido. Esses itens dão a falsa sensação de segurança e aumentam as chances de lesões, traumas e enforcamento nos animas em caso de frenagens mais bruscas ou acidentes”, alerta Feliciano.