CARRO NA ENCHENTE, O QUE FAZER?
Publicado em: 02/12/2019

O gerente sênior de pesquisa e desenvolvimento do CESVI Brasil dá dicas do que fazer nessas ocasiões

 

Entre o final e o início de um ano sempre aparece uma questão que é motivo de tormento para muitos condutores, principalmente aqueles localizados no sudeste do país, as chuvas, e consequentemente as enchentes.

 

Já é comum  que durante dezembro a março, o volume de chuva aumente. No entanto, esse fenômeno é responsável por danificar diversos veículos que acabam ficando ilhados em meio à chuva.

 

Para saber como se portar e o que fazer durante essas ocasiões, o CESVI Brasil, dá algumas dicas. Inicialmente o gerente sênior de pesquisa e desenvolvimento do CESVI Brasil, Emerson Feliciano,explica que  o condutor que atravessa uma via quando o nível da água expõe o veículo a pane mecânica e elétrica, sem contar que coloca em risco sua segurança. “A água pode chegar ao motor e causar o calço hidráulico e contaminar o óleo lubrificante. O sistema de transmissão também pode ser afetado, principalmente os modelos automáticos.”

 

 

Na parte elétrica, outras peças e conjuntos podem ser afetados. Até estofamentos podem ser prejudicados.  “Não é aconselhável enfrentar uma área alagada, se o condutor precisar atravessar, é imprescindível que fique com a primeira marcha engatada o tempo todo ou acelere pouco em modelos automáticos, para evitar a entrada de água no interior do motor durante o trajeto”, afirma.

 

Vale lembrar que não é recomendado tentar passar por trechos em que o alagamento ultrapasse a altura da metade das rodas do carro, como é informado no manual do proprietário de diversos veículos.

 

Se o carro morrer em enchentes, não dê a partida novamente. Essa ação força o motor e pode piorar ainda mais a parte elétrica. Além disso, pode causar o calço hidráulico, que nada mais é do que um dano pela entrada de água no cilindro do motor.

 

Evite seguir o caminho de ônibus e caminhões. A travessia de veículos pesados pode abaixar a água por um momento, mas as ondas provocadas por eles podem encobrir carros menores e aumenta a probabilidade de acidente.