50 ANOS DO DODGE DART NO BRASIL
Publicado em: 21/10/2019

O Dart foi o primeiro modelo da Dodge a ser produzido no Brasil

 

 

O Dodge Dart 1970 foi o primeiro automóvel da Marca a ser produzido no Brasil há exatamente 50 anos, em outubro de 1969. O sedã de quatro portas que saía da linha de montagem da Chrysler do Brasil S.A., em São Bernardo do Campo (SP), estava alinhado com o que era fabricado e vendido nos Estados Unidos, algo raro para a época.

 

O o motor V8 do Dodge Dart era o mais forte do país, gerando potência de 198 cv a 4.400 rpm e torque de 41,5 kgfm a 2.400 rpm. A alavanca ficava na coluna de direção, dando espaço para um banco inteiriço na frente, para três pessoas, totalizando seis ocupantes.

 

O modelo ia de 0 a 100 km/h em 12 segundos, melhor marca para o segmento de luxo. Outros pontos altos do Dodge eram o conforto e a segurança proporcionados pelo chassi monobloco e pela suspensão – independente na dianteira.

 

Alguns itens do Dodge Dart 1970 mostravam requinte incomum nos carros brasileiros, como o quadro de instrumentos completo, luz que acendia em volta do miolo da ignição por 20 segundos após a abertura da porta, para ajudar o motorista a inserir a chave no escuro, e as luzes de cortesia no porta-luvas, porta-malas e compartimento do motor.

 

 

Linha do tempo do Dodge Dart:

 

1969 – Em outubro, chega ao mercado o Dodge Dart, já como modelo 1970, apenas com carroceria de quatro portas. Motor era o V8 de 5,2 litros, o único que impulsionou o Dart em toda sua trajetória no país.

 

1970 – Lançamento em outubro da versão Coupé, de duas portas e estilo mais arrojado, sem as colunas centrais e com as colunas traseiras mais inclinadas.

 

1971 – A carroceria do Dart Coupé foi a base para os esportivos Charger LS e R/T, ambos com versões mais fortes do V8, de até 215 cv. A direção hidráulica e o câmbio automático passam a ser oferecidos como opcionais.

 

1973 – Com mais de 18 mil unidades vendidas, esse foi o melhor ano do Dart no mercado nacional. As mudanças feitas na linha 1973 foram as maiores até o momento, com nova grade dianteira, quadro de instrumentos redesenhado e o surgimento de duas versões mais refinadas: Gran Coupé e Gran Sedan.

 

1978 – Ao final do ano, a linha 1979 trouxe as maiores modificações na história do modelo. O Dart recebeu dianteira e traseira iguais às usadas nos últimos anos de produção nos EUA. Já as versões de topo como Magnum (duas portas), Le Baron (quatro portas) e Charger ganharam uma frente inteiramente nova, desenvolvida no Brasil pelo designer Celso Lamas. O Charger trazia as primeiras rodas de alumínio de um automóvel brasileiro de série, enquanto o Magnum tinha como opcional outra novidade no país: teto solar com comando elétrico.

 

1981 – São montados os últimos modelos da linha Dodge no Brasil – complementada pelo médio Polara e por picapes e caminhões. A Chrysler do Brasil havia sido comprada dois anos antes pela Volkswagen AG, que decidiu encerrar as atividades da Dodge, apesar de haver prometido o contrário logo após a aquisição. A fábrica de São Bernardo foi usada pela marca alemã para iniciar a operação da VW Caminhões.