CORES DIFERENTES DESVALORIZAM O CARRO?
Publicado em: 26/12/2019

A porcentagem da desvalorização muda de acordo ao modelo e não somente a cor

 

Quando o assunto é cor no universo automotivo as possibilidades são inúmeras, embora algumas já tenham caído no gosto do público. De acordo com um estudo da PPG Industries, empresa de tintas e revestimentos, o branco é a tonalidade mais popular na América do Sul (36%), seguida pela prata (31%). Um dos maiores motivos para a escolha de tons neutros é o impacto no valor do carro na hora da venda.

 

Para entender se essa afirmativa, a KBB Brasil, realizou um estudo sobre o impacto da cor na desvalorização de um automóvel. A empresa utilizou como parâmetro o comportamento da cor branca, uma vez que foi uma das mais presentes no estudo e em mais tipos de pinturas – sólidas, metálicas e perolizadas. Por isso, representa a porcentagem média do impacto, ou seja, ao comparar um modelo nesta cor e o mesmo em outra, o dado positivo ou negativo determinará o valor em relação à tonalidade.

 

O levantamento contempla os segmentos compactos, médios e grandes entre automóveis de passeio e utilitários, além das desvalorizações por regiões. Uma das mais populares entre os carros vendidos no Brasil, a cor prata não surpreende e possui a maior presença nas amostras da análise.

 

Ao olhar para as categorias, nota-se que o impacto referente aos automóveis grandes é maior que a média nacional, como: o marrom valoriza em 1,7% e o vermelho 1,5%; já o verde e amarelo caem 3,5% e 4,4%, respectivamente.

 

Confira abaixo a relação completa com as cores que mais e menos desvalorizam um veículo por segmento:

 

 

 

As regiões brasileiras apresentam curiosidades sobre as tonalidades. No Nordeste, a cor preta impacta em 1,4% na desvalorização. Enquanto no restante do Brasil, o azul conta com a porcentagem de 0,9%, no Norte, o tom possui maior índice com 2,4% em queda. Já no Rio de Janeiro, a coloração dos taxis – amarelo – tende a impactar mais com taxa de 2,1%.