SEGURO DPVAT É O BASTANTE?
Publicado em: 29/01/2019

 

Obrigatório, não cobre custos materiais, apenas danos pessoais como analisa a ComparaOnline 

 

O início do ano traz gastos extras e elevados para quem tem um veículo por conta dos temidos IPVA e DPVAT – Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre -, também conhecido como seguro obrigatório. A boa notícia é que, em 2019, o DPVAT será um pouco mais barato, de acordo com o Conselho Nacional de Seguros, diante de uma redução média de 63,3% no valor em comparação ao do ano passado. Mas, uma pergunta que sempre surge é: posso contratar apenas o seguro obrigatório? Ele será suficiente?

 

É importante ter em mente que o pagamento do DPVAT é obrigatório em todos os casos e, caso não seja pago, o veículo pode ser apreendido e o motorista ter grandes despesas para normalizar a situação. O seguro exigido no país cobre apenas danos pessoais como, por exemplo, morte, invalidez permanente ou despesas médico-hospitalares e o beneficiário pode dar entrada até três anos depois do ocorrido.

 

E se é preciso pagar por essa proteção obrigatória, por que desembolsar ainda mais com uma adicional? Para Paulo Marchetti, CEO da ComparaOnline no Brasil, “investir no seguro auto privado é crucial para garantir que os bens materiais sejam cobertos, como roubo, furto, danos causados por fenômenos naturais ou batidas, além de despesas com ações judiciais caso tenha causado o acidente”. Ele ainda completa: “É o seguro adicional que garante, inclusive, o conserto do carro de terceiros e oferece outros benefícios como reposição de veículo e assistência 24 horas”. Outra diferença é o valor das indenizações, que é mais alto quando pago pela seguradora particular.

 

“Estar atento às diferenças entre os dois evidencia a importância de investir no seguro privado, deixando o proprietário 100% coberto em caso de danos pessoais ou patrimoniais. Mas é importante que mesmo contratando uma proteção adicional, o motorista esteja atento ao que está sendo oferecido. Isso porque existem diferenças nas características de cada apólice, que podem mudar o que está coberto em cada uma”, finaliza o CEO.