IMPORTAÇÕES REGISTRAM ALTA SOBRE FEVEREIRO, MAS QUEDA ACENTUADA NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Publicado em: 03/04/2019

Acumulado do ano até aqui teve desempenho negativo de 11,4%, comparado ao ano passado, em relação a março de 2018, a queda é de 27%

 

Em março, as marcas filiadas à  Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automores – Abeifa ,  registraram alta de 1,2%, em relação a fevereiro de 2019, com  2.524 unidades vendidas. Quando comparado a março de 2018, onde foram comercializadas 3.457 unidades, a queda foi de 27%. Assim, o desempenho negativo deste ano fez com que o acumulado do trimestre também sofresse queda, 11,4%.

 

Com 4.995 unidade licenciadas (importados e produção nacional), a participação dos associados à Abeifa foi de 2,5% do mercado total de autos e comerciais leves.

 

As marcas que mais venderam em março foram: Kia Motors (710 unidades/ -1%), Volvo (606/+6,1%), BMW (327/+75,8%), Land Rover (193/+1,6%) e Suzuki (179/+9,1%).

 

Entre as 16 associadas à Abeifa, que também produzem nacionalmente, BMW, CAOA Chery, Land Rover e Suzuki, fecharam março último com 2.471 unidade vendidas, com alta de 5,8% quando comparado a fevereiro de 2019. Em relação a março de 2018, a alta foi de 44,5 %.

 

Desempenho negativo

 

‘’Mantemos esperança na retomada da economia ainda ao longo do ano. Mas certamente nossa expectativa foi alta demais desde o princípio de dezembro último, quando – em realidade – teremos de ter paciência por mais algum tempo para resgatarmos melhor desempenho de vendas de veículos importados’’, analisa José Luiz Gandini, presidente da Abeifa.

 

Para ele, a instabilidade do dólar, com tendência de alta há vários meses e o descrédito do consumidor na economia nacional, foram determinantes para o comportamento de vendas no setor.

 

Outros fatores importantes para o cenário de queda foram as ‘’circunstâncias compulsórias’’ que influenciam diretamente no setor de importados, como os benefícios fiscais, federais e estaduais, para os fabricantes nacionais, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da base para do ICMS, segundo Gandini.